'Se estivesse no Congresso, votaria contra a anistia', diz ministro do governo Lula do mesmo partido de Tarcísio
- 05/09/2025

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, e o governador Tarcísio de Freitas, (Republicanos) durante leilão do túnel Santos-Guarujá, na B3, em São Paulo ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), afirmou que, se estivesse no Congresso, votaria contra o projeto que prevê anistia contra envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas defendeu uma modulação das penas de condenados. “Não é momento de debater esse tema. Temos que avançar com Imposto de Renda, reforma administrativa”, disse. “O que temos é que discutir com seriedade a tipificação das penas. Não dá para um cidadão que foi levado ao erro em algum momento por um processo de invasão pegar pena de 10, 12 anos. O Congresso tem pautas muito mais importantes para este final de ano.” A declaração foi dada nesta sexta-feira (5), durante o leilão do túnel Santos-Guarujá, na sede da B3, na capital paulista. O ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula é do mesmo partido de Tarcísio de Freitas, o Republicanos. O governador entrou de cabeça nas articulações pela anistia — nesta semana, viajou a Brasília para tratar do tema com aliados. Após o anúncio do vencedor do leilão, o ministro chamou Tarcísio e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que representou o presidente Lula no evento, para baterem o martelo do certame juntos. Questionado sobre o gesto de união, disse que “diferenças constroem as convergências” e que se trata de “simbolismo muito importante para o país”. Leilão do túnel Santos-Guarujá tem disputa de protagonismo entre Lula e Tarcísio
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